quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bullying, Prova e Ônibus com ar-condicionado

Depois que o Brasil descobriu o significado de bullying, esse termo tem sido a desculpa mais usada hoje em dia. Se você fizer uma piadinha numa roda de amigos e chamar o cara de "orelha" por exemplo ele pode se sentir ofendido e te acusar de ter "bullynado" ele mesmo depois de ele ter te chamado de "corno barrigudo". Eu tenho medo até de deixar o dinheiro com o trocador do ônibus e ele falar: "Tá achando o quê? Eu não sou miserável não, isso é bullying, vou te processar, bullying, bullying me chamou de pobre". Mas um lugar onde as pessoas desconhecem a palavra bullying, deixam todas as diferenças de lado e se tornam uma sociedade pacífica e generosa se chama: Turma em dia de prova. Quando a sua turma está em prova parece que todas as pessoas se tornam irmãs, amigos de encarnações passadas, irmão inseparáveis, somente para saber a resposta da questão número quatro. Os sorrisos, os códigos e os sussuros parecem códigos morces criados por uma civilização única, e porque diabos você sempre é a ÚNICA pessoa que não entende BULHUFAS do que o seu "colega de classe" está sussurrando? Parece que ele fala árabe, ou alguma lingua ddesconhecida que você não consegue entender nada do que o caraa do seu lado tá pedindo, então você dá aquele sorrisinho balança a cabeça e gesticula com os lábios "Não sei". E depois de tanto bullying e falsidade em época de prova, não há nada mais relaxante do que pegar um ônibus com ar-condicionado, por três motivos básicos:

1º - Ele tem ar-condicionado
2º - Ele nunca vem cheio
3º - Ele TEM AR-CONDICIONADO

Você se sente uma pessoa livre, um ônibus com ar-condicionado é quase um spa sobre rodas, quando você senta dá a impressão que o banco vai te abraçando e você vai pegando no sono, mas eu espero que você esteja sozinho, pois se tem algum desconhecido sentado do seu lado, pode ter certeza que o que não está te abraçando é o banco. E a melhor coisa do mundo, o ônibus com ar-condicionado é completamente livre daquele cheiro de suor, aquela amônia, e aquele cheiro de macaco molhado dos ônibus comuns.

terça-feira, 29 de março de 2011

Superlotação nos ônibus, Gente Nova

Meu colégio não é só um pouco diferente dos outros, eu reconheceria ele mais ou menos como um buraco negro de pessoas, porque cada vez que eu vou ao colégio, literalmente BROTAM da terra pessoas que eu nunca tinha visto e a pessoa que eu esbarrei na fila pra recarregar o RioCard, desapareceu no mundo, como se ela tivesse sido sugada por um vórtex e despejada em outro planeta. Eu só me dou o trabalho de saber o nome das pessoas da minha sala, porque se eu for perguntar por alguém de outra turma, corre sérios riscos de eu nunca mas vê-la na minha vida. Então, vamos mudar de assunto, posso te fazer uma pergunta? Por acaso você tem professor de química? Pois então, até o exato momento, eu não tive UMA aula de química, rolam boatos de que não tem professor, mas eu suspeito de que no primeiro dia de aula ele deve ter sido sugado por um esgoto e até hoje não foi enontrado. Outra coisa que eu também notei hoje foi que os motoristas de ônibus devem fazer uma espécie de competição pra ver quem carrega mais passgeiros dentro do ônibus, o estado do ônibus que eu peguei de volta pra casa era catastrófico, não tem palavra no dicionário que descreva o quão cheio estava o ônibus. Eu passei 20 minutos da viagem literalmente chapado no parabrisa, e quando você está nessa situação cada brecha, cada parcela de oxigênio que você ainda conseguir captar, é quase uma benção dos deuses, cada brisa no seu rosto, parece a última da sua vida. E eu também notei que todas as pessoas são solidárias, todas resolvem compartilhar o mesmo sofrimento, tipo "somos todos o milho da mesma bosta", todos parecem ser uma família, unida e suada.

segunda-feira, 21 de março de 2011

História e Celular de Funkeiro

Hoje o dia já começou ruim porque era segunda-feira, e piorou quando eu descobri que tinha prova de história. Por que caralhos existe a aula de história? História devia ser uma matéria banida do mundo, HISTÓRIA NÃO É MATÉRIA, não tem como atualizar uma coisa que já aconteceu porra é passado, acabou e pronto. Ah não, você deve conhecer a história do seu país e aprender sobre os seus antepassados. Meus antepassados já fizeram a parte deles, se eles fizeram merda ou não o problema é deles, eu duvido que eu venha a aparecer em um livro de história daqui a 200 anos pra fuder minha centésima geração e ele ficar me xingando com cara de bunda porque eu zerei a prova dele, e o meu país pode até ter uma história vasta, mas sejamos relevantes, eu tenho mais coisas pra me preocupar como foi a Guerra de Canudos. Olha o nome da guerra: Guerra de Canudos. Uma pergunta: Por que "Canudos"? Não tinha um nome mais idiota pra por não? Foi uma guerra entre o exército brasileiro e integrantes de um movimento sócio-religioso. E eles não estavam lutando por ou com canudos, acredito eu. Ai o professor de história diz: Ignorante, Canudos foi a comunidade no interior da Bahia em que ocorreu o confronto. Bacana professor, quer uma bala? O que eu comentei é que o nome da guerra é escroto, assim como a matéria história e todos os seus derivados. Mas pior que a matéria história é só o povo que escuta funk no auto-falante do ônibus, deixando bem claro que eu gosto de funk mas, calma aí. O cara comprou a bosta do celular com câmera, com Mp3 e com cabo USB, será possível que não tenha vindo ao menos UM fone de ouvido. Amigo, você não é legal porque seu celular tem auto-falante não, você nada mais é que um perturbador da paz alheia, você não contribui você só atrapalha na sociedade, valeu amigão?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Babacas do Fundo e Crianças

Muitas pessoas dizem que o ano começa depois do carnaval, eu discordo, o ano só começa depois do meu aniversário que tá chegando, falta 9 dias (ihul). Mas nesta bela segunda-feira chuvosa, eu tive surpresas indesejadas na minha sala, descobri que tinham babacas lá. O que são os babacas do fundo? Não, não é aquela pessoa que senta no fundo, conversa, não presta atenção na aula e azucrina a vida do professor, esse sou eu em sala de aula. O babaca do fundo é uma espécie que devia ser banida da sociedade, ele é aquele tipo de pessoa que resolve zoar com a cara de todo mundo, porém não sabe a diferença entre brincadeira e idiotice. A diferença é que na brincadeira todo mundo ri, inclusive a pessoa que está sendo alvo. Já a idiotice é o momento em que você é engraçado apenas para você mesmo, você não está servindo pra fazer a turma rir, muito menos pra atrapalhar a aula, você está fazendo papel de idiota rindo que nem uma hiena sozinho, portanto, você é um bosta; Mudando de assunto, falando sobre coisas felizes, eu hoje tive uma prova de que Deus existe. Eu peguei um ônibus vazio. Sim, acredite eu consegui pegar um ônibus vazio em plena Vila Isabel ás 17:45. Após esse acontecimento divino, me dirigi a casa do meu tio onde teria uma pacata comemoração de aniversário para a minha prima, porém, eu não sabia que na vila onde eles moravam existiam tantos projetos de diabo, falando na linguagem popular: Crianças. Eu odeio crianças, por favor dêem ênfase no odeio. A partir do momento em que a casa começou a encher daquelas pestes, eu comecei a entrar em desespero. Eu acho que criança devia pular dos 3 para os 12 anos, ela não devia passar por essa parte chata, escrota, e inquieta de criança, de ficar pulando de um lado pro outro sem para. Aquelas crianças pareciam dezenas de uzis engatilhadas e atirando para todos os lados, dava medo daquelas coisas pequenas, e barulhentas gritando sempre a mesma coisa. Por isso que eu prefiro cachorros.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Viagem, Carnaval, Pão com Linguiça e Piercing

Voltei de viagem de saquarema e é impressionante como até o carnaval foi um perrengue. Meu carnaval foi baseado mais ou menos em chuva, barro, carro de som, chuva, gente estranha, chuva, casa capenga, confusão, pizza quadrada e chuva. E uma coisa que eu notei, foi que os homens parecem que aproveitam o carnaval para exibir seu lado, serelepe, alegre, radiante. Ou então deve ser falta de criatividade, pois aonde eu olhava tinha um "homem" vestido de mulher pulando como uma libélula colorida pelas ruas de barra nova, mas não estou dizendo que é errado pois acreditem, a graça da minha viagem foram vocês. Não desmerecendo a minha viagem pois até que deu pra curtir, mas eu não gosto de carnaval. E uma pessoa que não gosta de carnaval, vai pra saquarema, e está chovendo e só tem bloco pra pular, o que ela faz? Um piercing. Sim, eu fiz um piercing na orelha e eu nunca vi uma orelha dar tanto problema pra por um brinco, tiveram que aumentar a agulha porque a cartilagem da orelha era muito grossa e enquanto eles ficavam sarrando e reoçando com a agulha dentro da minha orelha eu me retorcia de dor na cadeira. E eu descobri qual o verdadeiro motivo do piercing, ele nada mais é que uma espécie de teste de paciência, você não pode deitar com a orelha no travesseiro no primeiro dia porque ela dói, então você esquece e deita, e depois acorda gritando, depois pra botar roupa é toda uma delicadeza que eu nunca tive na minha vida. Sem contar as restrições alimentícias como CHOCOLATE, BACON, LINGUIÇA. Eu botei um brinco na minha orelha, não pendurei um programa de educação alimentar que me diz o que não comer, e fala que se eu comer minha orelha vai ficar do tamanho de uma couve-flor. E o pior disso é não poder comer o pão com linguiça na estrada. Pra quem não sabe pão com linguiça é exatamente o que o nome diz, um pão francês com linguiça dentro, mas não tente repetir isso em casa. É praticamente impossível reproduzir o pão com linguiça em casa com a mesma eficiência da estrada, parece que eles tem uma linguiça especial só pra pão com linguiça ou então eles botam um tempero especial tipo barro de estrada. Mas é impossível reproduzir o famoso mata-fome das estradas em sua residência.

terça-feira, 1 de março de 2011

Viagem

Vou viajar pra saquarema então só voltarei a postar no dia 12/03 (12 de março seu zigoto) com dois temas já definidos: Carnaval e Viagem.

Beijo pra vocês e bom carnval, uhuuuuul é folia

Faltar a Aula e Presentes Toscos.

Segunda-feira foi mais um dia de perrengue ... Na-não, segunda-feira eu não fui pra aula (uhuul), a palavra que todos os estudantes querem ouvir naquela maldita hora em que seu sono é interrompido por uma mão, ou por um despertador, é "filho(a), não precisa ir pra escola". Sim eu também tive aquele surto de felicidade e sai sapateando pela casa com um sorriso de orelha a orelha com uma felicidade que até a própria felicidade teve inveja de mim. Ao tardar o dia eu chego em casa, e me deparo com dois chapéus de plástico pintados de preto e vermelho, e duas máscaras do Ronaldinho Gaúcho. Eu botei um chapéu no meu cachorro e fiquei dando suto nele com a máscara do Ronaldinho que faria qualquer criança ter pesadelos, até que o meu cachorro destruiu o chapéu. Eu não me importei, afinal era um chapéu de plástico e quem iria querer aquilo pra alguma coisa? Quando meu primo chegou em casa, ele alegou que aquilo eram presentes para os meus primos, que por acaso um tem 17 anos e a outra tem 12. Eu parei e pensei, quem seria o IMBECIL que daria dois chapéus e duas máscaras para duas pessoas que já estão quase se tornando pais de família? E o pior é que o meu primo falou que teríamos que comprar outro chapéu, eu juro que eu nunca dei dois chapéis de plástico com tanta vontade pra um cachorro comer.